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CISAB esclarece informações divulgadas na pesquisa “Por Trás do Alimento”

Publicado dia 31 de março de 2022
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No último dia 07 de março, foi divulgada a segunda edição da pesquisa “Por Trás do Alimento” realizada pelas organizações Agência Pública e Repórter Brasil que teve como objetivo identificar substâncias químicas presentes na água distribuída nas cidades brasileiras acima do limite permitido.

Sabe-se que uma água de qualidade, além de trazer melhores padrões de vida, impacta diretamente na melhoria dos índices de saúde. No Brasil, a potabilidade da água é regulamentada pelo Ministério da Saúde, através de portarias que dispõem sobre os procedimentos de CONTROLE e de VIGILÂNCIA da qualidade da água para consumo humano.

Para realização da pesquisa “Por Trás do Alimento” foram utilizadas as informações obtidas do SISÁGUA (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Ministério da Saúde), e foram analisados dados entre 2018 e 2020. O SISÁGUA é utilizado para o gerenciamento dos resultados de análises gerados pela autoridade de saúde pública (vigilância) e dos resultados gerados rotineiramente pelos responsáveis pelos sistemas de abastecimento (controle). No entanto, a alimentação do sistema com os dados referentes ao controle, na maioria dos municípios é responsabilidade do setor de saúde, que recebe as informações geradas pelos prestadores e realiza o preenchimento no SISÁGUA. Portanto, se faz importante evidenciar que o preenchimento manual desses dados pode comprometer a confiabilidade dos mesmos, ocasionando em erro no repasse dessas informações.

O CISAB esclarece aos usuários dos serviços de saneamento, que todos os resultados das análises mencionados na pesquisa, relacionadas à presença de substâncias químicas classificadas como potenciais cancerígenas nos municípios consorciados, nos anos de 2018 a 2020, estão dentro dos padrões estabelecidos pela Portaria de Consolidação n°5/2017, anexo XX do Ministério da Saúde e suas alterações. E esclarece também, que nos casos em que houve apontamento da presença dessas substâncias acima do limite, se tratavam de falhas no repasse/recebimento dos resultados gerando erros no lançamento dos dados no sistema.

Núcleo Técnico de Apoio à Qualidade da Água, CISAB-ZM

 

A reportagem contendo a pesquisa citada acima pode ser acessada através do link:

https://apublica.org/2022/03/agua-da-torneira-tem-produtos-quimicos-e-radioativos-em-763-cidades-brasileiras/?utm_source=instagram&utm_medium=post&utm_campaign=aguacontaminada&utm_content=later-25098552